terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

QUAL É A VERDADE DA BÍBLIA?

Beto,
28 de fevereiro de 2012
               Entre no seguinte site: WWW.SUPERINTERESSANTE.COM.BR./EDIÇÃO259-DEZEMBRO/2008. Clique em VOCÊ ESTÁ NO SUPERARQUIVO: BUSQUE O ARTIGO “QUEM ESCREVEU A BÍBLIA?” e leia todo o artigo, só assim entenderá o que escrevi em meu texto.
               Quando alguém se propõe a falar ou discutir sobre religião, deve estar com a mente aberta para todo o tipo de confronto, pois existe uma gama enorme de culturas e suas respectivas religiões, seitas e doutrinas, espalhadas pelos continentes, e cada uma com seu jeito característico de explicar o sobrenatural e o mitológico, desde os tempos imemoriais da humanidade. Não se esqueça: não existe uma cultura melhor do que a outra, mas sim culturas diferentes umas das outras.
               Pois bem, o que não entendo  - a bem da verdade não tenho é paciência - é ficar lendo e ouvindo comentários de religião x ou y que diz possuir a verdade suprema, onde a “salvação” só pode ser conseguida por intermédio de suas doutrinas, dogmas, ideologias e preceitos, e quem não seguir esta verdade estará no pecado.
               Outro assunto delicado é esta coisa de pecado - que é muito relativo - pois o que é pecado para uma religião, se torna corriqueiro em outras culturas, como, por exemplo, a situação de poligamia ou poliandria (mulher que possui vários maridos ou companheiros) como acontece em certas tribos na Oceania e outros locais do globo terrestre. Serão eles pecadores? Isto é uma questão de cultura, simplesmente!
               Pensem comigo: o mundo se divide não só entre norte e sul, mas também entre leste e oeste, ou seja, existe um ocidente e um oriente, o segundo com uma história humana muito mais antiga do que a nossa história ocidental. Ou seja, o culto a uma religião ou doutrina já estava enraizado nestas culturas bem antes da nossa. E não podemos nos esquecer de que mais de 2/3 da humanidade vive no lado oriental do globo terrestre. Civilizações como a chinesa, a japonesa, a indiana, as coreanas, os países do leste europeu, a Eurásia (parte da Europa e da antiga União Soviética) e tantas outras, que não seguem a religião predominante do nosso ocidente. Então fica a pergunta, será que todo este povo não terá salvação por não estarem inseridos nos preceitos de uma religião católica cristã e outras similares a ela?
               No começo do texto, quando falo de manter a mente aberta, quero dizer que não basta ler um, dois, três ou quatro livros de sua religião e achar que a verdade suprema esta aí contida. Você tem que ler sobre outras culturas e suas crenças, até como um modo de fazer paralelos entre doutrinas. Até porque a maioria das religiões e doutrinas se alteraram com o tempo, uma vez que a humanidade evolui e com elas suas crenças.
               Mantenha a mente aberta, e nunca se esqueça das palavras de GHANDY: “AS DIFERENÇAS DE OPINIÕES NÃO DEVEM SIGNIFICAR HOSTILIDADES.”

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

QUEM FOI RASPUTIN?

Beto,
Dores de Campos, 13 de fevereiro de 2.012

RASPUTIN, O MONGE LOUCO!

                Quem nunca assistiu um filme da série Duro de Matar 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 .........., com o ator e mocinho Bruce Willis, onde os bandidos nunca conseguem matá-lo, apesar das situações mais absurdas. Pois bem, Bruce Willis é fichinha perto de Rasputim,” o monge louco da Rússia Czarista”. Este sim foi duro de matar, e não foi em nenhum filme, não.
              Um breve resumo da vida desta figuraça que foi RASPUTIN:
               Rasputin pregava que para alcançar a virtude era preciso pecar. Apesar de polêmico, ele conquistou a confiança do czar Nicolau II e tornou-se o homem mais importante dos últimos anos da Rússia czarista. Desde que Rasputin tratou das crises de Alexei, filho do caso imperial, pela primeira vez, ele virou uma presença constante no palácio do czar.
               Grigori Yefimovich Novykh, mais conhecido como Rasputin, o curandeiro que vivia metido em brigas e algazarras tornou-se o homem mais influente nos últimos anos do período czarista da Rússia. Apesar de mulherengo e fanfarrão, Rasputin adquiriu poder e prestígio junto aos czares por sua pose de sábio. Se por um lado ele posava de homem santo e sábio, por outro era famoso por suas bebedeiras, farras com mulheres e brigas. O homem parecia uma espécie de contradição, pois apresentava características santas e diabólicas ao mesmo tempo.
               Rasputin nasceu em 22 de janeiro de 1.869, na aldeia de Pokroskoye, em Tolbolks, na Sibéria. Seu apelido de Rasputin veio de sua terra natal. Rasputin em russo significa “DEVASSO”. Participou de uma seita chamada Khlysty, que significa “FLAGELANTES”. Acredita-se que foi nesta seita que ele aprendeu o poder da hipnose. Doutrina esta banida pela Igreja Ortodoxa. Acredita-se, também, que foi pela hipnose é que conseguiu influenciar os czares.
               A filosofia de Rasputin era a seguinte: o caminho para a redenção passava pela entrega ao pecado, que era seguida de arrependimento. Ele costumava dizer: “se para a salvação do espírito é necessário o arrependimento, para o arrependimento acontecer é preciso o pecado. Então o espírito que quer ser salvo deve começar a pecar o quanto antes”. ESPERTO ELE. Este era o motivo para toda a sua devassidão.
               A czarina foi uma das maiores defensoras de Rasputin. Alexandra passou a idolatrá-lo de tal maneira que nada do que o curandeiro fazia a importava. Nunca deu ouvidos a nenhuma acusação que ouvira sobre seu “amigo”. Segundo o escritor russo Edvard Radzinsky, Alexandra e Rasputin teriam sido protagonistas de um tórrido romance, bem sob as barbas do czar.
               Depois da cura de seu filho Alexei, que era hemofílico, os czares, acreditando no poder de Rasputin, praticamente entregou o governo da Rússia nas mãos do monge. O monge que começou como benzedor e conselheiro espiritual, logo passou à condição de detentor de poder sobre o governo russo, com a autoridade suficiente para nomear cargos do primeiro escalão. A fama das devassidões diárias do curandeiro continuava a crescer. E seus protetores continuavam a fazer vista grossa para os rumores.
               Todos sabiam que por trás do casal real, era ele quem mandava e desmandava. E todos sabiam que algo precisava ser feito em breve para remediar essa situação. Visto como anti-Cristo, a influência do monge sobre o Império Russo causou indignação na população.
               É NESTA ALTURA DA HISTÓRIA DE RASPUTIN QUE AS COISAS SE COMPLICARAM
               No primeiro ataque sofrido por ele, escapou por um triz de ser morto, depois de ser esfaqueado no estômago, por uma mulher enlouquecida. Mas, o complô contra Rasputin estava por vir, e foi organizado pelo príncipe russo Felix Yussupov. Um plano que era, aparentemente, à prova de falhas.
               Atraído para uma festa, Felix lhe fez companhia, e o encheu de vinho e bolos envenenados com cianureto. Dizem que a quantidade de veneno era tão grande que poderia derrubar um cavalo. Também lhe foi servido um drink de chocolate com veneno. Daí, vem o nome de um drinque muito comum na Rússia, o “VINGANÇA DE RASPUTIN”. Mas Rasputin não parecia ser afetado pela enorme quantidade de veneno que ingeriu (talvez seu corpo estava imune aos venenos, uma vez que ingeria uma quantidade de álcool diariamente). Resolveram adotar outra estratégia. Felix disparou à queima-roupa e o atingiu pela costa. Enquanto os assassinos se cumprimentavam, a vítima abriu os olhos, colocou-se de pé e com um salto saiu correndo em direção ao pátio. Felix sacou a arma e disparou novamente, atingindo Rasputin na cabeça e novamente na costa e os outros homens completaram o ataque com uso de punhais. Mesmo assim, Rasputin tentou esganar Felix com as mãos. Quando Rasputin caiu no chão novamente, Felix bateu nele com um pedaço de pau até ter certeza de que não havia mais nenhuma possibilidade de sobrevivência. Levaram-no para o Rio Neva, que estava congelado. Três dias depois do crime, o cadáver foi encontrado pelos policiais russos. UM DETALHE CHOCANTE É QUE OS PERITOS NOTARAM QUE HAVIA ÁGUA NOS PULMÕES DE RASPUTIN, O QUE SIGNIFICAVA QUE O MONGE AINDA ESTAVA VIVO QUANDO FOI JOGADO NO RIO.
“Que Bruce Willis, que nada! Duro de matar mesmo foi o Rasputin!”

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

DILÚVIO OU DILÚVIOS? – Quem está com a verdade? Qual é a verdade?


 




               A história de Noé e sua arca não é a única sobre dilúvios que dizimaram a humanidade. Outras civilizações apresentaram a mesma narrativa, com ligeiras modificações. Da Índia ao Canadá, as várias lendas sobre inundações trazem em comum mais que simples coincidências, revelam um mistério de estranhas e intricadas conexões.
                Até hoje foram obtidas cerca de cem narrativas sobre um dilúvio que exterminou a humanidade. A versão bíblica que aparece no Gênesis é apenas mais uma dessas versões.              
               Na versão bíblica o dilúvio de Noé foi um castigo de Deus para a humanidade pecadora. Porém, uma lenda muito antiga, a de Gilgamesh, o mais famoso patriarca babilônico, pode ter sido adaptada pelos hebreus para a versão bíblica. Trata-se de um texto que é considerado um dos textos mais antigos já preservados. O povo babilônico foi captor dos hebreus, e com isto, muito da cultura babilônica foi apreendida pelo povo de Deus.
               Nesta história, o patriarca de nome Utnapishtim, recebeu um aviso de seus deuses sobre a catástrofe em forma de dilúvio, dessa forma construiu uma embarcação que salvou sua família, alguns animais e diversos artesãos. A diferença é que a tempestade, aqui, durou somente sete dias. Nesta história também foram enviados pássaros à procura de terra firme.
               Mas, o dilúvio apresenta muito mais interpretações que possamos imaginar. As várias versões sobre este cataclismo, segundo alguns pesquisadores, não trazem apenas coincidências, já que podem ter sido originadas de uma única fonte. Como as versões dos indígenas americanos. A seguir algumas lendas identificadas pelos arqueólogos:
               a – Documentos astecas identificam Noé ora como Coxcox Tezpi, ora como Teocipactil. Semelhante ao mito mexicano, a lenda diz que Coxcox se salvou junto com sua esposa em um barco, deixando a arca então no monte Colhuacau. Há pinturas que retratam o dilúvio e que foram encontradas entre os astecas, os mistecas, zapotecas, os tlascalanos, entre outros povos indígenas.
               b – Para os maias, que deixaram registros gravados em hieróglifos transcritos para uma crônica em latim, intitulada Popol Vuh, há um relato que fala sobre um grande cataclismo e um dilúvio que teria ocorrido em uma terra considerada o “paraíso na terra”.
               c – Tribos dos Grandes Lagos, de acordo com relatos dos primeiros colonizadores da América do Norte, também contavam uma lenda que falava de uma grande inundação e de um salvador.
               d – Índios Chibichas, da Colômbia, relatam uma lenda similar em que só mudam os nomes dos deuses. Um desses deuses sustentava os céus quando um dilúvio foi ocasionado pelas águas que escorreram por um buraco aberto na superfície da terra.
               e – Para os Incas, o dilúvio teria durado 60 dias e 60 noites, 20 dias a mais do que o relatado no Velho Testamento.
               Ainda existem vários relatos espalhados pelos quatro cantos da terra, tais como:
               a – Os índios Hopi da Austrália, falam de uma época e um lugar que foi destruído por causa da violência e da corrupção, onde apenas um homem, uma mulher e um casal de cada animal foram salvos.
               b – Existe o mito védico, onde Manú, filho semi-humano dos deuses, considerado o pai da raça humana, por sua bondade foi salvo, pelo deus Vishnu, de um dilúvio. Salvo, Manú casou-se com Ida e repovoaram o mundo.
               c – A versão Hindu também dá conta de que apenas um homem foi prevenido. Construiu um navio e foi salvo da catástrofe diluviana.
               Estudiosos britânicos e alemães afirmam que a incidência em diversas culturas sobre uma lenda diluviana deve ser levada em alta consideração, pois, ao que parece, não teria sido mera coincidência. Esses mesmos arqueólogos encontraram em terras turcas e nos arredores do Monte Ararat, vestígios de madeiras que podem ser da Arca de Noé, citada na Bíblia.
               Porém, autoridades locais não permitem acesso para novas pesquisas, o que só faz aumentar a polêmica.
               Outro acadêmico, o russo Immanuel Velikovsky, divulgou registros em 1955, de fósseis que comprovariam que a terra já havia sofrido um cataclismo como o dilúvio, nos moldes do descrito nas lendas. Cardumes inteiros de peixes foram encontrados em amplas áreas com sinais de morte em estado de agonia.
               Para esse mesmo pesquisador, o cataclismo se originou quando um cometa, proveniente da região de Júpiter, teria passado rente ao planeta terra, o que teria mexido com o eixo terrestre e provocado o transbordamento de rios, mares e oceanos. Por este ângulo, “não há como falar em intervenção divina”, explicou.
               Pois bem, em história não existe somente uma verdade para um determinado fato, mas sim várias verdades (ou várias mentiras). É isso que torna a disciplina “HISTÓRIA” tão fascinante: a busca pela verdade definitiva. No caso do dilúvio, existem várias opções “da verdade”, escolha a sua. Eu fico com o pesquisador russo, pois parece ser a “hipótese” mais correta para que um evento da magnitude de um dilúvio possa ter sido presenciado por tantas civilizações, num mesmo momento. Perceba que cada versão está diretamente ligada na particularidade geográfica dessas civilizações, fato este que tem que ser levado bastante em consideração.